O segmento de Home Vídeo
teve seu início na década de 70. Foi daí que surgiram
os primeiros vídeos K7. Depois de uma disputa de mercado entre
dois padrões, o betamax e o VHS, manteve-se o formato VHS popularizando-se
ao longo dos últimos anos.
A facilidade e a duração
de gravação foram fatores que colaboraram com o sucesso do
sistema.
O surgimento do vídeos
VHS HI-FI estéreo agradam os mais exigentes em fidelidade de som
e aos poucos surgem os Home Theater, TVs grandes, equipamentos de som,
caixas surround.
A qualidade da imagem e do som
podem ser notados de um aparelho para outro bem como pelo tipo de conexão
usada. Muitas vezes o usuário acaba subutilizando o vídeo
K7 pois além de conectar via RF ainda não utiliza o potencial
do audio HI-FI nos modelos que possuem este recurso, ouvindo o som pelos
pobres alto-falantes da TV.
Alguns modelos que possuem a
sigla SQPB permitem assistir
fitas gravadas em SVHS o que muitas
vezes pode ser imperceptível a diferença de imagem entre
o VHS e o DVD.
Apesar de ser possível
ter dublagem (SAP) e legendas multi-linguagem (gerados na TV, closed caption)
esse recurso precisa estar gravado na fita.
Gravar imagens mudando a velocidade
de SP para SLP ou EP é prejuízo grande na qualidade da imagem
apesar da economia de fita. Nos vídeos mono o som também
ficará sofrível o que não acontece com os vídeos
HI-FI que manterá a qualidade.
O VHS e demais vídeos
de outras tecnologias com fita funcionam através de contato com
leitura e gravação magnética. Por isso fazer revisões
e limpezas periodicas pode evitar que haja danos nas fitas usadas, assim
como checar a situação da fita antes de inserir no vídeo.
Sinais brancos é indício de môfo.
O problema do VHS é que
dependendo da robustez da mecânica, com o passar dos anos existem
desgastes que se não forem corrigidos (a maioria deixa sem manutenção)
acabam causando danos nas fitas devido a toda movimentação
que o mesmo faz. Isso se estende às câmeras filmadoras de
qualquer tipo que usem fitas.
Com o passar do tempo poderá
se notar chuviscos grosseiros ou tremedeira lateral da imagem denunciando
a necessidade da troca da cabeça. Dependendo, as cabeças
vem durando até cerca de 5 anos ou mais de uso residencial, custam
entre R$ 70,00 e 190,00 aprox.
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O primeiro passo para o DVD
foi o surgimento do LD (Laser Disc) em meados da década de 80, utilizava
um disco do tamanho do vinil e possuía dois lados. Imagem e som
bem superiores aos então VHS mono. Avançar para cenas seguintes
também ficou mais fácil e não necessitava rebobinar.
Entrou e saiu do mercado sem conseguir se popularizar, os custos do disco
e do equipamento além de não gravar acabaram por não
ameaçarem o VHS.
Fez e faz parte ainda de muitos
Home Theaters pois assim como aconteceu com o vinil, alguns discos LD não
reapareceram em DVD.
A imagem e som são equivalentes
entre marcas e modelos, ficando o diferencial os tipos de conexão
e recursos do remoto. A maioria dos modelos não tem saída
RF e assim sempre a imagem será melhor que o VHS pelo fator da conexão
e pelo fator de gerar mais que o dobro de definição de imagem.
O usuário costuma subutilizar
o DVD, conectando em TVs pequenas, com o audio da própria TV.
Nem sempre o DVD vai reproduzir
legendas nem vai dublar em portugues os CDs que voce colocar, pois isso
depende exclusivamente do que está gravado no disco.
Os gravadores
de DVD, ao contrário do que pensam, também sofrem
com o custo/benefício de qualidade X tempo de gravação.
Ao gravar em LP a imagem reduzirá sua qualidade para algo entre
o VHS e SVHS, ao mudar para EP (6h) a imagem ficará semelhante a
um VHS em EP. Muito embora o som permaneça com qualidade. Um efeito
indesejável nos gravadores de DVD é a imagem quadricular
em imagens de rápido movimento, resultado da compressão Mpeg.
Para menor perda é preciso gravar no modo xp de 1h.
O DVD funciona como os anteriores
players de CD de som e LD, emite um laser que é refletido com a
informação, ou seja, não há contato físico
entre o equipamento e a mídia (CD) exceto seu eixo que fica preso
em um rotor.
Colocar CDs empoeirados ou expor
o aparelho a ambientes sujos pode fazer com que o mesmo deixe de funcionar
pois trata-se de um equipamento ótico cujas lentes precisam estar
limpas e cristalinas.
Os ultimos anos denunciam que
o problema do DVD player chama-se Unidade Ótica. Como um tubo de
imagem que vai enfraquecendo, o laser vai diminuindo sua potência
e aumentando o consumo o que resulta em poucos anos de vida, ou seja, com
o custo alto desses componentes, em alguns casos, é mais fácil
comprar outro equipamento.
Pode ser que com a evolução
da tecnologia esses problemas diminuam, mas por enquanto alguns modelos,
com o passar do tempo começam a congelar, pular e até rejeitar
CDs progressivamente.
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